Ao escrever o último post, confesso que estava longe de imaginar o actual(íssimo) cenário. Que Fernando Santos estava em posição delicada era visível para todos, mas imputarem-lhe todas as responsabilidades foi demasiado cruel, mesmo para um benfiquista de gema. Fernando Santos teve a pré-temporada mais difícil da sua carreira, mas não fugiu perante as adversidades - nunca o faria, o homem aceita tudo com fé inabalável como católico devoto que é -, e bem que Vieira o pôs à prova. E é aqui que está o cerne da coisa: Fernando Santos não foi demitido, como seria no final desta época, pela sua incompetência, mas sim pela incompetência do seu presidente, que asneirou na (des)construção do plantel. Agora que Vieira começava a perceber que se o barco fosse ao fundo, também ele iria, toca a ir buscar Camacho para iludir adeptos e assim sacudir responsabilidades. Os benfiquistas engolem tudo porque nunca gostaram de Santos, mas não acreditem em milagres - até para isso deveriam confiar mais no devoto. Que o futebol não é espaço de grande ética toda a gente sabe, mas o que Vieira fez foi pura cobardia e uma grande filha-da-putice. Até palmadinha nas costas deve ter havido.
P.S. - Nuno Gomes resumiu tudo, e bem, nas suas declarações pós-Leixões.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário