Acordei com a notícia de que Ricardo assinara pelo Vitória de Setúbal de Espanha e Stojkovic pelo Orlando Pirates de Portugal. Dizem que um é o contrário do outro, no que às qualidades de guarda-redes diz respeito. Que frangos serão menos dolorosos de sofrer, aqueles que resultam de cruzamentos mal interceptados, ou os que se seguem a um tosco passe para o adversário? Com esta dúvida metafísica começou o meu dia.
Pouco depois li uma notícia que me fez perceber que Tello, apesar de ter saído por sua vontade do Sporting, não conseguiu suportar a dor da partida. Vai daí toca a embebedar-se com o Contreras - outro deprimido pela mesma causa -, a juntar umas meninas, a virar um hotel de pantanas, e toma lá 20 jogos de suspensão de ressaca. Apreciei a ironia, esqueci por momentos a dúvida, e o meu dia melhorou.
Mais tarde li que Pepe, ao assinar pelo Real e num momento de asswipping com objectivo de integração, apontou Casillas como uma das suas referências. Casillas respondeu dizendo que não conhecia o Pepe. Tive pena do rapaz, mas não deixei de esboçar um sorriso trocista. Fiquei bem disposto.
Já de noite, perguntei a um amigo meu, também sportinguista de religião, o que achava do Stojkovic. Resposta: é pá, já te digo, tenho de ir cagar. Mas disse tudo: a metafísica é coisa que não tem resposta. E assim acabei o dia na merda.
Vou-me deitar. Amanhã chega o Purovic.
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