30.6.09
Terapeuta procura-se
Existe certamente neste sonho um misto de esquizofrenia e pescadinha-de-rabo-na-boca que terei de discutir com o meu terapeuta. Mas não há dúvida que a chegada de reforços em catadupa ao Benfica e a comparação com a recente e pobrezinha contratação de Matigol começam a afectar o meu sono.
Felizmente, o meu estado consciente assegura-me que não há nada que o Benfica não consiga estragar e que podemos sempre contar com diversão para aqueles lados. Venha o campeonato.
P.S. - Nada de pessoal, ó Ramires.
6.5.09
3.5.09
Gripe A, essa exterminadora implacável
Consta que no mesmo período de tempo morreram mais pessoas devido a ataques de riso.
29.4.09
Devo ser a única pessoa do mundo...
Sócrates respondeu a perguntas dos cidadãos enviadas pela net.
Pois é, se têm andado distraídos, a campanha de Sócrates para as legislativas já arrancou. Chama-se Sócrates'09 e o logotipo é este:
O bonito site é este e até tem lá - oh surpresa! - esta foto:
Falta ainda o anunciar da abertura de milhares de postos de trabalho graças ao investimento na tecnologia "verde", bem como o vídeo de Sócrates em entrevista à Al-Jazeera a estender a mão ao mundo islâmico, mas consta que está para breve.
Foda-se, gostava de consumir psicotrópicos suficientes para levar isto a sério.
P.S. - Este blogue é fã do bota-abaixismo e da crítica fácil.
15.4.09
Liga dos Campeões
Mas voltemos ao Barcelona, equipa para a qual já se tornou insultuoso ser comparada ao "dream team" de Crujff. O Barça de Guardiola é muito mais do que aquele conjunto maravilhoso de estrelas que Crujff conseguiu reunir e pôr a jogar a dois toques. É verdade que esta equipa também tem Xavi, Iniesta, Henry, Eto'o e o genial Messi, mas é antes de mais uma equipa que tem o mérito de reinventar o futebol bonito, ganhador e goleador em plena era do futebol mecanizado e barbaramente físico. Nunca os passes verticais a rasgar linhas defensivas, ou as tabelinhas e triangulações em apenas 2 m2, foram tão bem executados e com tamanha objectividade! Claro que só com grandes jogadores se pode jogar tão bem, mas depois de ver o que Guardiola tem feito com o Barça dá a impressão de que andam por aí muitos plantéis mal aproveitados. A única equipa em que se vê também esse esforço para jogar bonito é o Arsenal, mas Wenger, parece-me, não é treinador que consiga incutir aos seus jogadores aquele desejo feroz de ganhar e assim não dá frutos. Enfim, espera-nos uma eliminatória entre Barça e Chelsea e eu pergunto-me porque merecemos isto, mas agradeço e reservo desde já uma grade de minis para o efeito.
Mas tenham lá calma, que hoje é dia de Porto-Manchester e eu não quero que digam que não dou importância ao jogo só por ser o Porto. Não tive oportunidade de escrever sobre a primeira mão da eliminatória e penitencio-me desde já por isso. Foi um crime não ter elogiado aquela exibicão do FCP em Old Trafford, plena de personalidade e sem demonstrar qualquer respeito excessivo pelo MU. Foi também crime não ter destacado o jogão de Fernando, que secou Ronaldo como se estivesse a secar, sei lá, o Marco Ferreira. A verdade é que ficou provado mais uma vez que só o Porto tem verdadeiramente estofo europeu, que é a única equipa nacional que não tem medo de enfrentar qualquer adversário, independentemente do status futebolístico ou do poderio económico que detenha. Claro que isto não é fruto do acaso, é resultado de anos consecutivos de conquistas nacionais e europeias, que aumentam o nível de exigência e fazem com que jogadores menos conhecidos acreditem que tudo é possível com trabalho e sacrifício. Com isto quero dizer que hoje torço pela vitória do Porto e que esta seria bem merecida depois do jogo que fizeram.
(Depois não se esqueçam de relaxar e perder no campeonato.)
10.4.09
Consultório Musical (Interpol, The National e outros que tais... que meninos!)
Joy Division - Transmission
22.3.09
Ora bem, vamos lá ver se entendi...
Abro desde já uma petição para a reforma antecipada de Lucílio Batista. Basta assinarem o vosso nome (e observações) nos comentários deste post.
Fechem tudo a sete chaves! Ponham trancas nas portas, grades nas janelas, cadeados nos baús! Mudem os códigos dos vossos cofres, cartões multibanco...
Lucílio Batista anda à solta.
12.3.09
Agora sim, a tragédia grega
Não pensem que vou arranjar bodes expiatórios para a cabazada que levámos, não se trata disso. Este assunto anda a perseguir-me desde a temporada passada e nunca me dediquei a explorá-lo - que é como quem diz: tenho sérias contas a ajustar.
Ainda me lembro da primeira época de Veloso. Encantava vê-lo jogar. Cheguei a escrever um post em seu louvor, comparei-o a Pirlo num momento de delírio. Hoje vejo-o e lembro-me, sei lá, de Bruno Caires, se bem que este nunca fez mal a ninguém.
Isto para dizer que Veloso se está a tornar na espécie de jogador que mais odeio: o jogador seboso. Veloso, o Seboso. Rima e não é por acaso. O jogador seboso é aquele que após demonstrar alguma qualidade logo se apressa em fazer tudo o que está ao seu alcance para se pôr a andar. Não interessa para onde, desde que lhe paguem mais. Bolton?!? Por amor da santa. Veloso não se importaria de jogar no quintal de Abramovich em troca de umas notinhas. Veloso fala de si mesmo na terceira pessoa, o que, quando não se trata de um inofensivo trejeito de jogador brasileiro, é apenas a maneira de falar de alguém que tem o ego tão fora de si que se obriga a mencionar daquela forma. A estratégia é clara - alea jacta est. O objectivo é vencer pela exaustão. Tornar a sua situação tão insuportável que nada mais restará ao clube senão deixá-lo sair. Mas Veloso engana-se se pensa que algum grande clube o vai buscar. Os grandes clubes não gostam destas fantochadas, mas se ainda assim se atreverem a fazer uma proposta, o Sporting vai elevar a parada porque os grandes clubes podem pagar. É então que os gigantes vão recuar, porque se ainda põem a possibilidade de adquirir Veloso, o Seboso, a um preço de saldo, já não estarão tão dispostos a esbanjar uma fortuna por um jogador com tendência para a palhaçada. Parece um ciclo vicioso, não parece, Veloso?
De modos que, se a situação se desgastar assim tanto, Veloso, o Seboso, lá irá para um Bolton qualquer a metade do preço. Tanto faz, pensará ele, que a partir daí é sempre a subir. Engana-se. Veloso, como tantos outros que jogam neste tipo de risco, acabará por se foder. Num campeonato inglês não faltam Velosos, e só se destacam aqueles que demonstram forte personalidade. Ao Seboso, bem se vê, é personalidade que lhe falta.
Há sensivelmente dois anos, Veloso assinou novo contrato com o Sporting. Foi aumentado exponencialmente a troco de uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros. Fê-lo de livre vontade, ninguém o obrigou. Se Veloso planeava assim tanto sair, então que não renovasse, que jogasse o que sabe enquanto acabava o contrato, e depois que se pusesse a andar para onde bem entendesse. Mas não, Veloso, o Seboso (não me canso), queria, acima de qualquer outra coisa, ganhar mais uns trocos no imediato. A claúsula de 30 milhões seria só um pequeno obstáculo no futuro.
Surgiram as primeiras propostas. Baixas, entendam-se. O Sporting, que ao contrário de épocas anteriores, não estava obrigado a vender jogadores para equilibrar as finanças, recusou. E bem. O Seboso amuou. E é aqui que vamos para a comparação dolorosa:
Temos Veloso, o Seboso, de um lado, e Moutinho, o Indomável Leão, do outro. Ambos tiveram propostas, ambas foram recusadas. Ambos ficaram tristes e até aí tudo bem.
Moutinho, disse-o então entre amigos, reagiria da única forma que sabe: matar-se-ia em campo para fazer a melhor temporada possível e ver se saíria no final. Até agora é exactamente isso que tem feito. Para grande tristeza minha, sairá, mas merece-o e ficar-lhe-ei eternamente grato. O sucesso espera por ele. Manchester, talvez? Seria o substituto natural para Paul Scholes. Arsenal? Se Fabregas sair, poderá ocupar o seu lugar. Um destes clubes não o deixará escapar.
Veloso, já se estava a topar desde que se tentou vender durante o Europeu, faria todos os possíveis para minar a sua estadia no Sporting. Ao ponto de valer tudo: declarações desrespeitosas para colegas e treinador, faltas aos treinos, lesões que não existem, mais declarações desrespeitosas, o pai a falar por trás, e por aí adiante. E pior ainda, Veloso, o Seboso, julga que todos os adeptos são parvos e vai tentando mascarar as suas intenções com frases do estilo "devo tudo ao Sporting, sou feliz aqui", etc. É nojento de mais. Depois vêm as atitudes em campo. Esta época só o vimos jogar medianamente na Liga dos Campeões. É curioso, não é? Ontem, por exemplo, tinham passado apenas 10 minutos de jogo e já estava a esbracejar com Pedro Silva por este, após receber a bola de Rui Patrício para iniciar um ataque, não ter logo virado o flanco para que fosse o menino seboso a mostrar serviço. Mais, assim que teve a possibilidade de marcar um canto, tentou marcá-lo directamente à baliza. E foi ainda o único jogador a sorrir no momento trágico que assola o Sporting. Aqui está Veloso, o Seboso, em todo o seu esplendor. O clube não o defende? Errado. O clube já o defendeu em demasia.
A coisa assume contornos de tragédia grega quando pensamos em Paulo Bento, pai adoptivo destes dois, que com ele subiram dos juniores à equipa principal. Um retribui com empenho e dedicação o carinho, independetemente de momentâneas frustrações. Chama-se lealdade. O outro acabará por traí-lo definitivamente. Tudo passado no idílico cenário da academia, onde todos os filhos são tratados por igual e aos quais é dada toda a formação necessária para que possam ter sucesso em todas as paragens.
Veloso, o Seboso, não passará de um mediano jogador, interesseiro e oportunista. Daqui a uns anos é vê-lo pedinchar para voltar a um grande.
Assim escreveu o Professor O.
Já estivemos mais longe de uma tragédia grega
E não tenhamos dúvidas, foi isso que se passou. O fantasma de uma nova goleada foi bem maior do que a vontade de mostrar serviço. Não há diferença qualitativa assim tão grande entre as duas equipas que justifique o desnível na eliminatória. Há dois anos, o Sporting foi a Munique cheio de personalidade empatar 0-0, com Moutinho a atirar uma à barra. Esse Munique era melhor que o de hoje e o Sporting de então tinha menos soluções. Ainda assim, aconteceu. E era só isso que era preciso. Concentrada, mas descontraidamente, jogar à bola o melhor que sabem. Sem medo, que nada havia a perder.
Mas que dizer de um jogo onde Polga, um exemplo de sobriedade e concentração - e provavelmente o melhor central do nosso campeonato -, consegue estar envolvido em praticamente todos os golos do adversário, entre falhanços, escorreganços e outros -anços? Tive pena dele, a sério que tive, especialmente depois de ler a gozação da imprensa alemã. Apeteceu dar-lhe colinho, embalá-lo e sussurrar ao ouvido "pronto, bebé, já passou, já passou" - ok, isto foi assustador, mas foi mais ou menos assim. Tive pena daqueles jogadores do plantel que, pela sua qualidade, já deram muito mais ao Sporting do que o contrário (leia-se títulos nacionais). Polga, Liedson e Moutinho, por exemplo. E peguemos neste último: apesar do golo, foi a primeira vez na sua carreira que fez uma má exibição. Moutinho, o jogador mais maduro do plantel, o nosso "skipper", o homem que independentemente de querer sair nunca deixou de se exibir ao mais alto nível (sim, isto é para ti, Veloso, mas já lá vamos), perdeu completamente o norte. Liedson, felizmente, não esteve lá. Não suportaria assistir ao sofrimento de mais um ídolo. E permitam-me só uma palavrinha para Derlei e Vukcevic. O primeiro pela abnegação e esforço, o segundo por insistir em mostrar a sua qualidade em condições tão adversas. E claro, Paulo Bento. Não acredito que tenha sido ele a incutir o medo nos jogadores. Tampouco foi pela estratégia que perdemos, que nenhuma táctica registiria à quantidade de merda acumulada entre as pernas dos jogadores. Tenho pena do que vai ter de aturar nos próximos dias, com pedidos de demissão e assim, mas ele aguenta-se. E se ninguém o disser, eu digo: PAULO BENTO, FICA!
Quanto aos restantes, pouco há a dizer. Ninguém se salvou da derrocada, nem um só.
Foi um desastre, pronto. Provavelmente o momento mais confrangedor desde que vejo o Sporting jogar. O 3-6 não foi confrangedor, por exemplo. Este foi. Perder é mau, perder por muitos é muito mau, mas exibir-se desta forma é que é particularmente assustador.
Mas chega, já passou! E este fim de semana vamos ganhar 4-0 ao Rio Ave. Podem apontar desde já nos blocos de notas com que se fazem acompanhar sempre que lêem estas crónicas. No entretanto, vamos lá queimar o Miguel Veloso:
(sigam para o próximo post)
Bem que nos esforçámos,
Mas enfim, falemos a sério. Não que tenha vontade, diga-se, mas por respeito aos milhares de pedidos que chegaram à minha caixa de correio electrónico (estou sempre na berra no que diz respeito às expressões, eu sei). Como o de Pedro, por exemplo, um benfiquista ligeiramente provocador que, não fosse o seu gosto por Philip Roth, retalharia em pequeninos pedaços em duas ou três penadas futebolísticas. Mas eu sou um verdadeiro gentleman nos momentos de glória e não é o facto de termos batido dois recordes num só dia que me vai mudar.
Ok, agora é que é. Falar a sério, portanto. Caso ainda não tenham reparado, estou a evitar chegar lá. Esperei 24 horas para comentar este assunto, se o tivesse feito ontem os resultados teriam sido catastróficos e a minha candidatura à presidência do Sporting poderia ficar comprometida - por falar nisso, onde anda a petição desencadeada espontaneamente na net pelos adeptos do Professor O.?
Vá, desembucha. Tu és capaz. Fala contigo na terceira pessoa que vais conseguir. Faz como Veloso. Pensa como Veloso.
Ah, já sei! Veloso, pois claro. Veloso, o meu maior ódio de estimação desde que Flora saiu das televisões portuguesas. Ora bem, aqui vai:
(passar para o post seguinte)
3.3.09
Quis o destino...
sic transit gloria mundi
Tudo começou com mais um "ciclo decisivo" que se avizinhava. Ora, a minha experiência enquanto moderado (sim, eu sei) adepto sportinguista ensinou-me ao longo dos anos que as palavras "ciclo decisivo" correspondem na verdade a uma espécie de sirene-de-ataque-nuclear-corram-todos-para-os-bunkers-que-só-saímos-vivos-desta-se-por-milagre-nos-transformarmos-em-baratas. Não tinha de ser assim, mas é. E olhem, que se foda. Mas foi por isso que não me apressei em louvar a brilhante vitória sobre o clube da menstruação*. Era certo e sabido que logo a seguir levaríamos cinco humilhantes bordoadas do Bayern. Eu mesmo acordei nesse dia, utilizei as minhas humildes faculdades premonitórias e previ milimetricamente o resultado, com marcadores e minutos incluídos. Vai daí apostei toda a minha fortuna (todos os 0,50 € que consegui por 10 cartas de magic the gathering que andavam para aqui perdidas desde 98) nesse mesmo resultado e enriqueci para lá da vossa imaginação. É assim, a idade ensina-nos a transformar as frustrações em experiências enriquecedoras (literalmente).
Da mesma forma que encaixámos aqueles cinco, também previ que não perderíamos no Dragão. Não podíamos. As expectativas estavam tão baixas que não nos restava mais nada a não ser superá-las. 0-0 e tudo bem, afinal estamos vivos, mesmo que transformados em baratas gigantes dignas de Kafka. Com isto quero dizer que, apesar de tudo, este até nem foi um mau ciclo. Já vimos bem pior, acreditem - lembram-se de *cruzes, credo!* Peseiro?
Vamos ser eliminados da Liga dos Campeões, mas isso não é surpresa. Surpresa é, nesta altura do ano, não estarmos já completamente impossibilitados de ganhar toda e qualquer competição. Sim, é verdade, este ano até está a correr bem. Ainda podemos ganhar essa grande competição que é a Taça da Liga e até temos uma magra hipótese de ganhar o campeonato! Então meninos, esse entusiasmo? O truque é, tchan-tchan, baixar as expectativas e tornarmo-nos incrivelmente cínicos e sarcásticos. Não custa nada.
Agora, falando um pouco mais a sério, quero apenas dizer aos outros adeptos sportinguistas que tenham juízo. O cabelinho à foda-se do Paulo Bento e o próprio Paulo Bento não são o problema. PB é o melhor treinador que passou pelo Sporting desde que me lembro de ver futebol. O problema do Sporting é o mesmo desde as décadas de 40 e 50: perdeu o estatuto de clube dominador e ganhador e nunca mais recuperou a atitude necessária. Não é fácil, não se constrói do dia para a noite. O Porto bem que penou até se tornar no que é e o Benfica tem tido ainda mais dificuldades que nós para recuperar. Bento, apesar dos pequenos-grandes-percalços (leia-se Bayern), é o único treinador que efectivamente consegue incutir aos poucos essa mentalidade e nos momentos mais improváveis. Não me lembro de ver os jogadores do Sporting comerem a relva como já fazem aqui e ali com Bento. Caguem no futebol bonito: com Queiroz era lindo e bem que nos fodemos e humilhámos em doses gigantescas. Bento joga para o resultado, é calculista, é disciplinador qb. É tudo o que precisamos para recuperarmos o lugar ao sol. É preciso deixarmos de lado as ilusões. Quem vem para substituir Bento? Quem mais pode realmente fazer um percurso sólido e construtivo a médio-longo prazo apoiado na formação, que é, quer gostem ou não, o único caminho possível? Ah, cresçam e apareçam!
O que me irrita profundamente é que se está a criar um clima que pode impossibilitar desde já a continuidade do mesmo. E, mais uma vez, lá se vai começar um novo projecto, cujos resultados não vamos chegar a ver porque o próximo treinador não vai durar mais do que uma temporada no cargo e se durar terá um fim ainda pior do que Paulo Bento. Quantas vezes temos de ver o mesmo filme para aprendermos estas coisas? Fico fodido, a sério que fico.
Ok, já passou. Vou jogar PES.
* já revi aquela jogada do Pereirinha perto de um milhão de vezes.
18.2.09
10.2.09
Queiroz compara selecção a uma vaca...
...já eu, após relembrar o 3-6 de 93/94 e os últimos jogos da nossa mal nutrida vaquinha, acho que Queiroz é um boi. *
* sem querer ofender os verdadeiros bois
9.2.09
Being a Sporting fan is expecting tragedy to bitchslap you in the face when you're one inch away from glory
1993/4
2004/5
Original Video- More videos at TinyPic
2008/9
Coisas em comum:
- equipa adversária veste-se normalmente de vermelho, mas não é condição sine qua non. Qualquer equipa tem potencial de tragédia quando defronta o Sporting
- existe sempre um momentozinho de esperança durante o jogo e antes da derrocada total, não vá a tragédia correr o risco de ser insuficientemente dolorosa e traumatizante
- partimos sempre para estes jogos com um capital de esperança e confiança que a história já nos deveria ter ensinado a recusar
- apesar das três anteriores, e no que demonstra ora uma completa idiotice, ora uma convicção inabalável mas perfeitamente infundada, continuamos a pensar que, se todas as forças do universo conspirarem a nosso favor, algo cuja probabilidade roça o valor zero, ainda poderemos ser campeões "nesta" época, estejamos com quatro, vinte e quatro, ou todos os pontos de desvantagem em dado momento *
* sim, já cheguei a acreditar que os 3 ou 4 clubes à nossa frente na classificação poderiam desistir da competição na última jornada